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Devil May Cry (Netflix)

  • mindinmaia
  • 6 de abr.
  • 2 min de leitura


Baseada na clássica franquia hack and slash da Capcom, Devil May Cry retorna em forma de animação com tudo o que os fãs esperam e um pouco mais. Sanguinária, estilosa e barulhenta, a série acerta em cheio ao traduzir para as telas aquilo que os jogos sempre fizeram de melhor: ação explosiva, personagens carismáticos e uma trilha sonora que pulsa junto com cada espada desembainhada.



O primeiro episódio não perde tempo: um roubo misterioso, um grupo de ladrões nada convencionais e um coelho humanoide como mandante do crime. Seu alvo? A lendária espada do cavaleiro-demônio Esparda.



E é entre cortes de lâminas e frases sarcásticas que somos apresentados a Dante, o caçador de demônios mais inconsequente e divertido que já caminhou entre o mundo dos vivos e dos mortos. Jovem, arrogante, mas absurdamente habilidoso, ele carrega em sua postura despreocupada as marcas de um passado que ainda não foi revelado.



A trama gira em torno dos planos secretos do tal Coelho, e aos poucos introduz elementos maiores, como a organização DARKCOM, que se empenha em deter o vilão.


Ainda que a narrativa siga caminhos diferentes dos jogos originais, a essência está lá: caçadas sangrentas, portais dimensionais, e a eterna luta entre demônios e humanos. O ritmo é certeiro, rápido o suficiente para não cansar, mas consciente para desenvolver seus personagens com precisão.



Um dos grandes méritos da animação está na forma como vai, episódio após episódio, revelando as camadas de seus personagens. O Coelho, por exemplo, não é apenas uma figura excêntrica, sua presença esconde motivações sombrias que se desdobram com inteligência e timing.



Mary, mesmo em papel secundário, é tratada com respeito narrativo e ganha profundidade, o que enriquece ainda mais o universo apresentado.

E claro, não seria Devil May Cry sem uma trilha sonora à altura.


Combinando o melhor do rock pesado com referências sonoras que remetem diretamente aos jogos, a música amplifica a tensão e embala as batalhas com perfeição. Cada combate vira espetáculo e cada riff, um convite à destruição.



Ainda que a série não se arrisque em grandes reflexões filosóficas ou tramas excessivamente complexas, ela não precisa disso. A animação sabe exatamente o que quer ser, entretenimento puro, estilizado e viciante. E cumpre esse papel com maestria.



Devil May Cry é uma celebração animada à franquia. Um presente para os fãs veteranos com aparições nostálgicas de demônios icônicos e uma excelente porta de entrada para novos espectadores. Com um final que prepara terreno para uma próxima temporada, a série deixa um gosto de “quero mais” no ar… ou melhor: um rastro de sangue e pólvora.


Porque às vezes, tudo o que você precisa é de uma espada gigante, uma guitarra distorcida… e um meio-demônio sarcástico para salvar o dia. ★★★★☆ 4/5

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