Crítica Fátima: A História de Um Milagre
- mindinmaia
- 9 de out. de 2021
- 2 min de leitura
Atualizado: 28 de jun. de 2022
Como você faria outras pessoas acreditarem que o que aconteceu com você foi real e não é uma alucinação sua ou uma mentira?

Em Fátima - A História de um Milagre, nos deparamos com essa situação. Três crianças de Portugal, Jacinta, Francisco Marto e Lúcia de Jesus dos Santos testemunham seis aparições da Virgem Maria, em meio a Primeira Guerra Mundial, entre maio e outubro de 1917. Após contar para adultos céticos, se encontram divididos entre continuar afirmando que encontraram a Virgem Maria ou voltar atrás e assumir que foi uma mentira pra chamar atenção, mesmo sabendo que não foi.

O ponto alto do longa metragem, sem sombra de dúvidas é sua fotografia. Toda história é ambientada na Itália, as imagens e paisagens captadas por Marco Pontecorvo, que também foi diretor de fotografia de "Game of Thrones" e "Roma".
Por mais que seja um filme baseado em fatos reais e sendo classificado como religioso, será bem aceito pelo público como foi o lançamento de Os Dez Mandamentos da Record TV, onde tentamos manter a esperança de que teremos dias melhores.
Outro fator importante é que temos três protagonistas e nenhum tira o brilho do outro, as crianças conseguem inserir e aproximar o público, em muitos momentos é possível notar que você acaba orando junto com eles.
Temos o Milagre do Sol, que marcou o ano de 1917 e todos que estavam no terreno da Cova da Iria, percebem que Lúcia, Jacinta e Francisco, que estavam sendo considerados como doentes mentais, estavam sendo sinceros desde o início.

Nos últimos trinta minutos do filme, os acontecimentos passam muito rápido e muita coisa fica nas entrelinhas, como a segunda guerra, onde sabemos bem que acabou acontecendo. Mesmo em sua fase adulta, interpretada por Sonia Braga, Lúcia continua não sendo levada tão a sério pelo professor que está escrevendo um livro, mostrando que suas crenças, milagres, aparições e fé, são inabaláveis.
★★★★☆ 4/5
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