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Crítica de O Telefone Preto

  • mindinmaia
  • 21 de jul. de 2022
  • 3 min de leitura


O novo longa associado à marca mais importante do gênero, Blumhouse, com um novo thriller de terror, O Telefone Preto já está disponível nos cinemas!

O roteiro do filme é de Derrickson & C. Robert Cargill, que já dirigiu filmes como (A entidade, O exorcismo de Emily Rose e Doutor estranho), baseado no conto premiado de Joe Hill, de seu best-seller do New York Times, Fantasmas do Século XX. O filme é produzido pela Derrickson & Cargill’s Crooked Highway e apresentado pela Universal e Blumhouse. Jason Blum, Scott Derrickson e C. Robert Cargill são os produtores do filme, que tem como produtor executivo Ryan Turek e Christopher H. Warner.



A história se passa em 1978, onde na cidade de um garoto de 13 anos, Finney Blake; está acontecendo uma série de sequestros a crianças e “O sequestrador” é um assassino sádico que prende suas vítimas em um porão, que contém um telefone preto, antes de executá-las.

O filme faz um bom trabalho com a sua trama, deixando a história rica e cativante, cumpre muito bem o seu papel de nos fazer criar empatia pelos personagens principais, o Finney e a Gwen, dois irmãos que enfrentam problemas diários dentro e fora de casa.



O Telefone Preto não faz nada a mais e nada a menos que o essencial para tornar a sua trama ótima e coerente. sendo direta, o filme se torna acima da média pois não consiste em “mais um filme de terror vazio com uma história fraca e vários jumps, em que o único intuito é fazer você tomar susto e ter medo de um bicho feio”, o foco dele não é apenas em te assustar, ele se preocupa com a sua narrativa, com a construção de personagem, o que faz esse filme ser um dos diferenciados do gênero, ele obviamente conta com alguns jumps e momentos de bastante tensão, porém com um tempo muito bom e uma necessidade precisa, por causa do bom trabalho de desenvolvimento que faz o clima de tensão ser bem mais intenso.

Se o longa quisesse poderia adicionar alguns minutos e deixar a sua história mais rica, pois embora não atrapalhe o propósito do filme e não seja necessário para a trama principal, as motivações do Sequestrador são pouco exploradas.



A Madeleine McGraw fez um excelente trabalho como Gwen se tornando a personagem mais carismática do filme, já o Finney (Mason Thames) fez um bom trabalho, porém ainda deixa a desejar em cenas que pedem mais emoção, como por exemplo a que ele começa a chorar por não encontrar mais soluções para o seu problema, nesta cena o seu choro é pouco convincente e até cômico.



Ethan Hawke, que deu vida ao vilão, faz um trabalho de alta qualidade, é um personagem que apesar de não conhecermos o seu passado e nem suas motivações, nos transmite exatamente seus sentimentos, sentimento esse que é de pura instabilidade, psicopatia e bipolaridade, ele nos deixa tensos até na sua ausência.


A fotografia de Brett Jutkiewicz, compõe o filme no tom ideal nos diferentes ambientes em que se passa, com suas iluminações e texturas. Parece que Jutkiewicz se sente à vontade no horror.

O Telefone Preto apresenta uma forte candidatura para o tão disputado titulo de filme de terror do ano. Não há nada que impeça, souberam incluir muito bem o sobrenatural e as conexões com a vida após a morte.

O telefone está mudo. E está tocando. O que você faria?


★★★★☆ 4/5




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