Crítica de Maestro

O filme Maestro estreou recentemente na Netflix, no dia 20 de dezembro, apresentando a história fascinante de Leonard Bernstein. Dirigido e estrelado por Bradley Cooper, o filme retrata a vida agitada e apaixonante desse jovem imerso em experiências intensas, cujo amor pela música o leva a se destacar como um notável Maestro que lidera corais de músicos.

A atuação marcante de Bradley Cooper, elogiada tanto pela sua impressionante caracterização física quanto pela vibrante interpretação do genial músico, cativa o público. Seu carisma e energia são transmitidos em cada cena, enquanto Carey Mulligan desempenha com maestria o papel emocional central como Felicia, parceira de Bernstein.

O filme evidencia a evolução da direção de Cooper, revelando uma confiança e identidade aprimoradas desde seu trabalho anterior em Nasce uma Estrela. As escolhas visuais, como o uso do preto e branco e diferentes proporções de tela, conseguem transmitir a passagem do tempo ao longo das décadas na carreira de Bernstein, destacando a habilidade do diretor em contar a história de forma envolvente.

O elenco talentoso, os cenários bem elaborados e os figurinos detalhados contribuem para a autenticidade da narrativa, refletindo com precisão a época retratada. O Maestro se destaca não apenas como um músico apaixonado, mas também como um dedicado perseguidor de seus ideais, cujas composições emocionam diretamente o público.

Com apenas seu segundo filme como diretor, Bradley Cooper cresce ainda mais como uma voz cativante no cinema, demonstrando um futuro promissor em sua carreira. Maestro se revela uma obra surpreendente em todos os aspectos, uma verdadeira obra de arte que, conforme expresso, não busca responder a perguntas, mas sim instigar, encontrando seu significado na tensão entre respostas contraditórias.

★★★★★ 5/5