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Crítica de Creed III

  • mindinmaia
  • 1 de mar. de 2023
  • 3 min de leitura


Creed III, da Metro Goldwyn Mayer Pictures, é a estreia na direção de Michael B. Jordan, que também reprisou seu papel como Adonis Creed no terceiro filme da franquia de sucesso.


Depois de dominar o mundo do boxe, Adonis Creed prosperou tanto em sua carreira quanto em sua vida familiar. Mas Damian (Jonathan Majors), amigo de infância de Adonis e ex-prodígio do boxe, ressurge após cumprir uma longa sentença de prisão, ansioso para provar que merece sua própria chance no ringue. O confronto entre ex-amigos é muito mais que uma luta de boxe. Para acertar as contas com o passado, Adonis coloca seu futuro no ringue contra Damian, um lutador que não tem nada a perder.



Creed III é um filme que sai totalmente da sombra de Rocky e Stallone, rompendo os limites de um típico drama esportivo para mergulhar mais fundo no coração de nosso personagem principal, em vez de usar imagens atléticas para aumentar a tensão.


Michael B. Jordan surpreendeu como ator e diretor. Vivendo Adonis Creed pela terceira vez, é possível ver que o homem nasceu para esse papel, ele tá com mais vontade, mais garra, e nem parece que ele também está por trás das câmeras.



Jordan usa muito bem todo o poder do IMAX para dirigir algumas belas cenas de luta. A excelente supervisão da música aumenta nossa sensação de que há algo em jogo em cada luta muito antes de os atletas entrarem no ringue. Não são apenas as cenas de treinamento de Adonis e Damian que lembram o primeiro Creed. Eles também dão ao público a chance de se deliciar com a estética dos protagonistas.



Inspirado pelo seu amor por animes, para as lutas e trama de amizade, as fotografias, as imagens em câmera lenta, para vermos o ringue do ponto de vista de cada lutador, vivendo em suas mentes enquanto planejam seus próximos movimentos. Em certo momento, parece que você está assistindo uma luta entre dois amigos de Naruto ou Dragon Ball Z.


O diretor ainda fez o antagonista vivido por Jonathan Major assistir aos desenhos japoneses para se inspirar e trazer ainda mais essa essência para o longa. Essas referências certamente agradarão a muitos fãs da franquia, embora a narrativa, a razão de Adonis lutar dentro e fora do ringue, seja um pouco previsível.


A história de Creed III não foge do esperado, a trama é composta de amizade, drama e superação. Por ser a primeira vez na franquia Rocky Balboa sem a participação de Sylvester Stallone, muito ficaram receosos que não tivesse a mesma qualidade, mas sinceramente, com a construção desse conflito entre os dois amigos, não haveria lugar para Balboa.



Como antagonista, Jonathan Major consegue expressar as emoções e raiva de Damian, por estar preso por tanto tempo de uma forma surpreendente.

Tessa Thompson também se destaca com um perfil atraente que vai além de esposa-troféu. Ela tem seu próprio espaço, dividindo-se como produtora musical e dona de casa.



Outro destaque foi a filha do casal, Amara Creed, interpretada pela estrela mirim Mila Davis-Kent, trazendo representatividade aos deficientes auditivos. Como tal, grande parte do elenco, precisou aprender a linguagem de sinais.

Produzida por J. Cole e Dreamville, a trilha sonora é impecável e traz os rappers Drake, Bas, Tommee Profitt e outros grandes nomes no set.


O roteirista Ryan Coogler explora o passado do protagonista de Creed, Adonis Johnson, com uma trama emocionante. O filme é estrelado por Michael B Jordan, que dirige o projeto com grande confiança e energia. Ele conclui com sucesso a série de filmes, mantendo-se fiel aos seus antecessores, oferecendo uma reviravolta interessante na fórmula bem estabelecida.



Creed III, tem excelentes efeitos visuais e intensas cenas de luta, além disso, o filme oferece vários personagens com diferentes personalidades. Ele também fornece momentos finais cativantes para espectadores de longa data. Assistir a este filme é como uma viagem por estilo, romance e esporte ao mesmo tempo. E é um verdadeiro nocaute.


O filme tem previsão de estreia a partir de 2 de março de 2023, com distribuição na América do Norte pela MGM, e internacional pela Warner Bros. Pictures.


★★★★☆ 4/5




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