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Crítica de Barbie

  • mindinmaia
  • 18 de jul. de 2023
  • 3 min de leitura


Que a marca Barbie é conhecida e poderosa em todo o mundo, já sabemos, mas trazer sua história para as telas era uma tarefa desafiadora. No entanto, o filme dirigido por Greta Gerwig e estrelado por Margot Robbie, consegue capturar o coração da boneca icônica de uma forma inteligente e encantadora.



Margot Robbie e Ryan Gosling interpretam as versões "tradicionais" de Barbie e Ken em Barbie, enquanto as outras bonecas são vividas por nomes como Dua Lipa, Hari Nef (Transparent), Emma Mackey (Sex Education), Ana Cruz Kayne (Adoráveis Mulheres), Sharon Rooney (My Mad Fat Diary), Issa Rae (Insecure), Kate McKinnon (Saturday Night Live), Nicola Coughlan (Bridgerton) e Alexandra Shipp (X-Men: Apocalipse).


Enquanto isso, os Kens são vividos por Kingsley Ben-Adir (The OA), Scott Evans (Grace and Frankie), Simu Liu (Shang-Chi) e Ncuti Gatwa (Sex Education). Emerald Fennell (The Crown) e Michael Cera (É O Fim) viverão Midge e Allan, respectivamente.


Por fim, alguns atores interpretam personagens humanos no filme, incluindo America Ferrera (Superstore), Ariana Gleenblatt (65 - Ameaça Pré-Histórica), Helen Mirren (A Rainha), Will Ferrell (O Âncora), Connor Swindells (Sex Education) e Jamie Demetriou (Fleabag).


O roteiro, satisfatoriamente escrito por Greta Gerwig (Adoráveis Mulheres), cineasta indicada ao Oscar pelo mesmo tem como parceiro de roteiro Noah Baumbach que também é seu marido. Apresentam uma aventura de amadurecimento, explorando os problemas do sexismo no mundo real e contrastando-os com a perfeição da Barbielândia. O filme aborda questões existenciais e de mortalidade de forma orgânica e inesperada, mantendo o espectador envolvido em uma trama cheia de reviravoltas e momentos de reflexão.

O humor autônomo, ácido e inocente do filme, combinado com uma narrativa emocionante, cria uma experiência genuinamente divertida. Enquanto a equipe por trás do filme usa o deboche para explorar o sexismo e as questões corporativas, e faz isso com maestria.



A atuação vibrante e singela de Margot Robbie vai tocar seu coração e Ryan Gosling acrescenta profundidade aos personagens, em muitos momentos ele rouba a cena, entregando as melhores piadas. O elenco coadjuvante também brilha, trazendo nuances e humor aos seus papéis.

O filme destaca bem a jornada da Barbie de Margot Robbie, mas outros personagens com arcos importantes mereciam mais tempo para o desenvolvimento.



Direção de arte cria um mundo cor-de-rosa palpável, repleto de detalhes que fazem referência aos brinquedos clássicos da Barbie. A combinação do encanto nostálgico com a inventividade e o humor cativa o público, enquanto o filme analisa de forma inteligente a própria cultura da Barbie, uma das bonecas mais icônicas e sobreviventes da história, desempenhando um papel notável na representatividade feminina. A boneca evoluiu para além de uma mera figura de moda e beleza, tornando-se um símbolo de empoderamento e inspiração para meninas em todo o mundo. Sua influência e impacto positivo são inegáveis.

Que não a coloca em um pedestal nem a ridiculariza, mas a humaniza. Isso é um ponto excelente para uma nova era da Barbie no cinema.



Uma das características mais poderosas da Barbie é que ela não depende do Ken para se destacar. Embora a presença do Ken seja notável em sua história, a Barbie se tornou uma figura independente e resiliente por conta própria. Ela demonstra que as mulheres não precisam de um parceiro para encontrar sucesso ou felicidade. Essa mensagem é crucial, pois enfatiza a importância da autossuficiência e do empoderamento das mulheres, que podem trilhar seus próprios caminhos.



Entretanto, é fundamental reconhecer que tanto a Barbie quanto o Ken têm seus próprios papéis e histórias, e ambos devem ser valorizados individualmente. Um exemplo disso, Ryan Goslin em uma entrevista mencionou uma conversa com suas filhas, onde nem mesmo elas entendiam o motivo que ele havia aceitado interpretar o personagem, pois elas não davam importância ao boneco. Nem mesmo elas, chamavam o Ken pelo seu real nome. O que ressalta a importância do Ken ter seu nome lembrado sem ser ao lado da Barbie.



Surpreendentemente cativante, o filme mergulhando no mundo de Barbielândia com visuais nostálgicos e metalinguagem, proporcionando diversão e reflexão. Uma história que humaniza e atualiza o ícone, sem deixar de divertir. Barbie é um filme imperdível!

O tão aguardo filme Barbie chega aos cinemas brasileiros nesta semana, na quinta-feira, dia 20 de julho.


★★★★★ 5/5

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