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Crítica de Babilônia (Babylon)

  • mindinmaia
  • 14 de jan. de 2023
  • 4 min de leitura

Atualizado: 1 de fev. de 2023



Imagine uma longa e louca viagem pela história do cinema.

Do cinema mudo à inclusão de músicas. Posteriormente inclusões de diálogos, toda a transformação que essa evolução trouxe ao mercado cinematográfico e as carreiras dos envolvidos, desde atores e atrizes, a todo backstage dos estúdios existentes entre o século 20 e 30 principalmente.



A obra leva a uma imersão no universo cinematográfico da época do cinema mudo, onde as imagens “falam”. Todas as suas artimanhas de produção, dificuldades e coincidências para que um take, uma cena, fosse a mais perfeita possível.

Misture isso ao glamour pós guerra que as salas de cinema traziam a seus espectadores, onde a sétima arte foi motivo de glamour e requinte. Onde os figurões, atores e atrizes eram tidos como verdadeiras celebridades em sua época.

Some também dramas, luxúria, excentricidades e muito humor. Personagens interpretados que na verdade não eram personagens, e sim suas próprias realidades retratadas nos filmes, onde era difícil distinguir a diferença.


Com título que faz jus a obra, Babilônia (Babylon no título original). É um filme longo, com pouco mais de três horas de duração, tem data de estreia no Brasil para o dia 19 de janeiro de 2023.

Uma obra densa, principalmente nos seus minutos iniciais. Ao mesmo tempo, bizarro e compreensível, devasso e romântico.

Repleto de atores e atrizes conhecidos do cinema mundial, como por exemplo Margot Robbie (interpretando a personagem Nellie LaRoy), Brad Pitt (interpretando o personagem Jack Conrad), Tobey Maguire (interpretando o personagem James McKay), Diego Calva (interpretando o personagem Manny Torres), Phoebe Tonkin (interpretando o personagem

Jane Thornton), Olivia Wilde (interpretando o personagem Ina Conrad), Samara Weaving (interpretando o personagem Constance Moore), Max Minghella (interpretando o personagem Irving Thalberg). Além de figuras conhecidas, não comuns em telas de cinema, e sim, mais famosos nos palcos de shows musicais, como é o caso de Flea.

Baixista do famoso grupo estadunidense Red Hot Chilli Peppers e que na trama está interpretando Bob Levine, um dos figurões de umas das grandes produtoras e distribuidoras retratadas na trama.

Decadência, depravação e excessos escandalosos levam à ascensão e queda de vários sonhadores ambiciosos na Hollywood dos anos 1920.

Do diretor Damien Chazelle, e um de seus próprios produtores, o próprio Tobey Maguire, que também atua na obra, Babylon é um épico original ambientado na Los Angeles dos anos 1920.



Um conto de ambição descomunal e excesso ultrajante, traça a ascensão e queda de vários personagens durante uma era de decadência desenfreada e depravação no início de Hollywood.

Nos primeiros 20 minutos de filme pode chocar qualquer espectador desavisado. Um filme para mentes e gostos mais abertos, para entender o que a obra quer passar. Até lá, se pegar o filme desde o início ou depois de uma hora de início, você consegue entender tranquilamente o andar do enredo.

Porém, apesar de toda a luxúria inicial é um filme que envolve um drama e ainda tira do espectador muitas risadas.



Nellie LaRoy é uma pseudo atriz que ser notada e famosa, onde uma grande oportunidade cai em seu colo. Mostrando toda a sua loucura ou lucidez digna de uma grande atriz. Onde a interpretação da Margot Robbie é de se tirar o chapéu na obra.


Jack Conrad, ator já famoso na obra, é excêntrico e gosta de curtir a vida, sua fama e aproveitar todas as oportunidades possíveis que o glamour lhe propõe, agindo bem à sua maneira.



Manny Torres que vem do nada, assim como a Nelie LaRoy, mas acaba se tornando umas das pessoas mais "normais" da obra, após o mesmo acaso ajudar tanto ele quanto a Nelie, porém em papéis distintos dentro do cinema muda, da época.


Cenários que chamam atenção pelo realismo que retrata todas as dificuldades, detalhes, artefatos e problemas contidos em um set de filmagem na década de 20.


A trama e subtramas levam o espectador a um turbilhão de sessão, desde se sensibilizar com certos acontecimentos, e/ou repulsa de outros, rir em alguns dos níveis homéricos de luxúrias romanas. Porém te prendendo no enredo a espera da próxima cena.



Figurinos, carros e diálogos remetendo a época muito bem produzidos em todos os detalhes. Principalmente os veículos, que acredito ser bem complicado de achar a variedade de veículos do século 20 que a obra traz.

Figurino diversos em sua excentricidade traz um tom a mais as cenas.


Mostrar algo pesado em certas cenas, não é algo fácil e o diretor consegue fazer isso com certa facilidade durante toda a obra.

Além da trilha sonora que é muito coerente com época, as cenas, e fecha com chave de ouro a tríade de Figurino, cenário e trilha sonora como impecáveis em todo o filme.


Realmente é uma Babilônia de sentimentos esse filme, onde tenho certeza que cada um que puder ir assistir, vai encontrar algo que lhe chame atenção positiva e negativamente na obra.



Particurlarmente, recomendo para pessoas com mais de 16 anos, classificado como Drama/Comédia pela Paramount Pictures, vai, com certeza, trazer um turbilhão de sentimentos em cada cenas, um mais controverso que o outro em determinados momentos.


Uma obra completa, explorando tudo que o cinema pode trazer de melhor contando realmente a evolução do cinema mundial em si.

Recomendo com cautela a idade e para pessoas que apreciam a sétima arte, mais do que uma história propriamente.



★★★★☆ 4/5


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